O uso irregular de psicotrópicos pode trazer mais malefícios do que benefícios

20 março, 2025

Você já pensou: “Acho que já estou bem, não tenho mais sintomas, vou parar a medicação”? Essa decisão pode parecer inofensiva, mas, na realidade, pode causar mais malefícios do que benefícios.

Pense na seguinte situação: você está com dor de garganta, vai ao médico e recebe o diagnóstico de amigdalite bacteriana. O tratamento prescrito inclui um antibiótico por 10 dias. Porém, após cinco dias, você percebe que os sintomas desapareceram e decide interromper o uso do remédio.

O problema? Parar um antibiótico antes do tempo certo elimina apenas parte das bactérias. As que sobrevivem se tornam mais resistentes, e, quando surgir uma nova infecção, será necessário um medicamento mais forte. Com o tempo, isso pode levar a infecções mais difíceis de tratar.

Agora, imagine que seu cérebro passa por algo semelhante quando o uso de psicotrópicos (
medicamentos para tratar condições como depressão, ansiedade e insônia) é interrompido de forma irregular. Essas medicações precisam de tempo e constância para equilibrar a química cerebral. Se forem tomadas de maneira inconsistente, o efeito acumulado se perde e, assim como as bactérias que resistem a um antibiótico mal utilizado, os sintomas podem voltar ainda mais intensos, exigindo doses maiores ou até outra medicação.


Seja um antibiótico ou um psicotrópico, seguir o tratamento corretamente faz toda a diferença. Parar pela metade não só pode ser ineficaz, mas também tornar o problema ainda mais difícil de resolver no futuro.

Por isso, se você usa um psicotrópico, siga sempre as orientações médicas. Nunca interrompa o tratamento por conta própria—assim como um antibiótico mal utilizado pode fortalecer bactérias, interromper um psicotrópico pode tornar os sintomas mais difíceis de controlar.

Se você precisa de apoio e acolhimento no acompanhamento da sua saúde emocional, pode contar comigo.

 

Qual a relação entre medicina de família e saúde esportiva?

8 março, 2025

A Medicina de Família e a Saúde Esportiva têm uma relação muito próxima, porque ambas focam na promoção da saúde, na prevenção de doenças e na qualidade de vida dos pacientes. O médico de família tem uma visão ampla do paciente, acompanhando sua saúde ao longo do tempo, conhecendo seus hábitos, histórico clínico e contexto social. Isso permite uma abordagem personalizada quando se trata da prática esportiva, seja para prevenção de lesões, melhora do condicionamento físico ou até mesmo no tratamento de doenças crônicas com o auxílio do exercício.

Além disso, muitas das queixas comuns nos consultórios da atenção primária, como dores musculoesqueléticas, sedentarismo, obesidade e hipertensão, podem ser manejadas com orientação adequada sobre atividade física. O médico de família pode ajudar a prescrever exercícios de forma segura e acessível para cada paciente, considerando suas limitações e objetivos.

Outro ponto importante é o papel da Medicina de Família no incentivo à prática esportiva desde a infância até a terceira idade. O exercício físico não é só para atletas; ele deve ser parte do cuidado diário de qualquer pessoa. Então, essa conexão entre as duas áreas é fundamental para promover um estilo de vida mais saudável e sustentável para a população.

 

O que é a Medicina de Família e por que você deveria ter um médico de família?

4 fevereiro, 2025

Você já ouviu falar em Medicina de Família? Esse é um conceito fundamental quando falamos em saúde integral e acompanhamento personalizado. O médico de família é aquele profissional que acompanha você ao longo da vida, entendendo seu histórico, seu contexto e suas necessidades, sem limitar-se a tratar apenas doenças isoladas. Ele cuida da sua saúde como um todo, prevenindo problemas, orientando escolhas e tratando não apenas os sintomas, mas a causa de cada questão.

O médico de família atende desde crianças até idosos, lidando com uma ampla variedade de condições e garantindo um cuidado contínuo e integrado. Além disso, ele trabalha em parceria com outros especialistas quando necessário, garantindo que o paciente receba a melhor abordagem para sua saúde.

Ter um médico de família significa contar com alguém que conhece seu histórico de saúde, seus hábitos e seu estilo de vida, o que facilita diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes. Isso evita consultas desnecessárias, exames repetitivos e intervenções que poderiam ser prevenidas com um acompanhamento adequado.

Se você quer um cuidado mais próximo, personalizado e que realmente olhe para sua saúde de forma completa, ter um médico de família pode ser a melhor escolha